Box 4-5-9, Out. Nov. / 1997 (pág. 8)
=> http://www.aa.org/newsletters/es_ES/sp_box459_oct-nov97.pdf
Título original: “Al-Anon y
A.A. - Los lazos que nos unen son estreehos pero separados”
Os Grupos Familiares Al-Anon e Alcoólicos Anônimos têm uma relação única
forjada nas bigornas gêmeas do alcoolismo e da recuperação através dos Passos,
das Tradições e dos Conceitos de A.A. Embora estejam naturalmente unidas por
seus vínculos comuns, estas duas Irmandades têm objetivos diferentes: em A.A.
nosso objetivo primordial é nos mantermos sóbrios e ajudar outros a se
recuperar do alcoolismo; em Al-Anon os membros tratam de compreender e
enfrentar de forma positiva os efeitos que produzem neles mesmos a maneira de
beber de outra pessoa e se esforçam para ajudar os familiares e amigos dos
alcoólicos.
Embora as duas Irmandades estejam interessadas nas
consequências do alcoolismo - e o programa de recuperação de Al-Anon seja uma
adaptação baseada no programa de A.A., historicamente funcionaram muito
próximas, mas nunca uma esteve à sombra da outra. Esta maneira separada de
funcionar resultou benéfica para as duas Irmandades. A política de A.A. de “cooperação sem afiliação”, no espirito
da Sexta Tradição, foi reconhecida em 1951, quando o primeiro escritório
de serviços de Al-Anon abriu suas portas. Portanto, cada entidade tem sua Junta
de Serviços Gerais, Escritório de Serviços Gerais, Conferência, editora de
publicações e diretorias independentes; cada uma estabeleceu sua própria
política e normas e mantém seus próprios serviços e Escritórios de Serviços
Locais.
Uma pergunta que surge com certa frequência é “pode um Grupo estar filiado a A.A. e
Al-Anon?” A resposta, como indicado nos Guias de A.A. sobre a relação entre
A.A. e Al-Anon, é: “É sugerido que os
Grupos se mantenham separados. Mantendo-se separadas, as duas Irmandades
poderão funcionar dentro de suas Doze Tradições e poderão levar suas mensagens
com maior eficácia. Portanto, o nome do Grupo, os servidores do Grupo e as
reuniões deverão ser de A.A. ou de Al-Anon, mas não das duas”. Os Guias
continuam, “As reuniões de A.A., sejam
elas abertas ou fechadas, são coordenadas por membros de A.A. Nas reuniões
abertas, podem ser convidadas a compartilhar pessoas convidadas ou visitantes,
se assim a consciência do Grupo o permitir”. Sem qualquer duvida, todos são
bem-vindos às reuniões abertas dos Grupos de A.A. e de Al-Anon.
Respondendo a outra pergunta, “como
podem cooperar A.A. e Al-Anon nas Convenções de Área ou Regionais?”, os
Guias de A.A. explicam: “De acordo com a
Doze Tradições, uma Convenção deve ser de A.A. ou de Al-Anon – não das duas.
Entretanto, a maioria dos comitês das Convenções convidam Al-Anon a participar
com seu próprio programa e o comitê faz os acertos necessários para conseguir
lugar para as reuniões de Al-Anon”.
Ao longo dos anos,
Al-Anon chegou a ser o recurso de grupo mais comum e conhecido pelas famílias
dos alcoólicos – e frequentemente uma bênção dos céus para os familiares dos
AAs em recuperação. Para expressar sua gratidão, a Conferencia de Serviços
Gerais, em 1969, emitiu uma declaração oficial que, em parte, dizia: “Considerando que é o desejo desta
Conferencia reconhecer a divida de gratidão com Al-Anon, chegou-se à resolução
de que A.A., pela presente, reconhece o grande aporte dos Grupos Familiares
Al-Anon, que ajudaram e continuam ajudando as famílias dos alcoólicos em todos
os lugares”.
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