Box 4-5-9, Primavera
(Mar.) 2013 (pág 1-2) => http://www.aa.org/newsletters/es_ES/sp_box459_spring13.pdf
Título original: “Más
preguntas sobre el anonimato”
No número de outono (Set.) de 2012
do Box
4-5-9 apareceram várias perguntas e respostas relacionadas com o
anonimato a nível pessoal – por exemplo, durante as reuniões de A.A. e diante
do público, baseadas na Décima Primeira Tradição de A.A. (N.T.:1). Como indicado no primeiro parágrafo desse artigo, aquelas
perguntas e respostas era apenas uma pequena parte das indagações que chegam ao
Escritório de Serviços Gerais – ESG, em Nova York. Neste artigo trataremos de
algumas mais.
Pergunta. – Faz pouco
tempo, num artigo da imprensa (ou Internet ou vídeo) apareceu a fotografia de
um membro de A.A. acompanhada do seu nome completo. O ESG irá encaminhar a esse
membro algum comunicado para indicar-lhe que isso é uma violação da Tradição do
anonimato?
Resposta. – A resposta
do membro do pessoal do ESG lotado na seção de Informação Pública é muito
provável que seja algo parecido com o seguinte: “Permita-me que lhe explique como tratamos as quebras de anonimato aqui
no ESG. Quando chega ao ESG uma noticia de quebra de anonimato documentada e
pode ser identificada a Área onde mora o membro em questão, enviamos uma cara
ao Delegado dessa Área, com cópias do artigo ou transcrição e umas
cartas-modelo de resposta adaptáveis à situação. O Delegado normalmente escreve
ao membro. Este procedimento está baseado numa Ação Recomendável da
Conferência.
De maneira geral, não
contatamos os profissionais da mídia com referência a quebras de anonimato
quando suas reportagens foram baseadas em informações facilitadas por um membro
de A.A. Pedimos a colaboração da imprensa naquilo relacionado com manter nossa
Tradição de anonimato, mas esses profissionais não são obrigados a seguir
nossas Tradições a esse respeito. A responsabilidade de respeitar a Tradição do
anonimato não cabe aos profissionais da mídia, mas ao membro individual de A.A.
Tratamos sempre de nos
comunicar de uma maneira não punitiva e que não possa ser interpretada como tal
de maneira a não provocar ainda mais controvérsia escrevendo alguma coisa que
possa ser publicada mais tarde num jornal, revista, etc. como sendo ‘A opinião de A.A.’”
Pergunta. – O membro
do pessoal do ESG envia a mesma carta de “Quebras
de Anonimato” ao Delegado quando num obituário está indicado que o falecido
era membro de A.A. e também são publicados os nomes completos de outros membros
de A.A.?
Resposta. – De maneira
geral, aos membros de A.A., parece-lhes pouco sensato quebrar o anonimato de um
membro inclusive depois de morto, mas em todo caso, a decisão final sobre essa
questão cabe à família do membro. Entretanto, os membros de A.A. concordam com
que deva ser respeitado o anonimato dos membros vivos citados nos obituários ou
em qualquer folheto comemorativo ou nota necrológica.
Pergunta. – Tem A.A.
em seu conjunto uma política geral que se refira ao anonimato póstumo dos
cofundadores, Bill W. e o Dr. Bob?
Resposta. – Não. Mas
no ano de 2001 a Junta de Serviços
Gerais aprovou a seguintes normas para servir como guia aos AAs em toda
atividade de informação publica relacionada com os cofundadores de A.A.:
“As
normas de informação pública do ESG devem servir para guardar ao máximo
possível o anonimato dos membros de A.A. vivos ou mortos, incluindo os
cofundadores.
A seção de
Informação Pública existe no que se refere ao público em geral, como uma fonte
de informação relacionada com o programa de recuperação da Irmandade de
Alcoólicos Anônimos, não como fonte de informação sobre membros individuais de
Alcoólicos Anônimos, vivos ou mortos.
Na medida em que
já se encontra na nossa literatura de A.A. informação não anônima sobre os
nossos cofundadores, a qual está disponível ao público em geral, podem ser
dirigidas as solicitações de informação a estes textos. A seção de Informação
Pública pode facilitar copias dessa informação aos meios de comunicação. Não
deve ser oferecida voluntariamente nem facilitar informação adicional, por
respeito aos princípios tradicionais de anonimato de A.A., ou pela alta estima
que os cofundadores, como membros da Irmandade de Alcoólicos Anônimos. Tinham
por estes princípios.
Não deve ser facilitada
informação sobre outros membros de A.A., antigos ou atuais, sob nenhuma
circunstância”.
Pergunta. – Os
cofundadores fizeram, eles mesmos, algum comentário a respeito do anonimato
póstumo?
Resposta. – No livro “A.A. Atinge a Maioridade”, Bill
escreve: “O Dr. Bob era essencialmente
uma pessoa mais humilde que eu. De alguma forma era uma pessoa espiritual
‘natural’ e o anonimato lhe resultava fácil. Não podia entender porque algumas
pessoas precisavam de tanta publicidade. Nos anos que precederam à sua morte,
seu exemplo pessoal de respeito ao anonimato ajudou-me muito a guardar o meu
próprio. Lembro particularmente, uma comovente ocasião que acredito que todos
Aas deveriam conhecer. Quando foi comunicado que tinha uma afecção mortal,
alguns de seus amigos sugeriram que se erguesse um monumento ou mausoléu na sua
honra e na da sua mulher Anne, alguma coisa digna de um fundador e sua esposa.
Certamente, este foi um tributo muito natural e espontâneo. O comitê criado
para esse fim chegou inclusive a lhe mostrar a maquete do monumento proposto.
Comentando isto comigo, o Dr. Bob sorriu e disse: ‘Deus os abençoe. Têm boas
intenções. Mas pelo amor de Deus, Bill, Porque não nos enterram a você e a mim
como aos demais?
Um ano depois da sua
morte visitei o cemitério de Akron onde repousam os restos mortais do Dr. Bob e
Anne. A simples lápide mortuária não diz uma única palavra a respeito de
Alcoólicos Anônimos. Algumas pessoas podem pensar que este casal maravilhoso
levou longe demais o anonimato pessoal ao recusar, com firmeza, usar as
palavras ‘Alcoólicos Anônimos’ até na lápide. Da minha parte não acredito
que seja assim. A mim parece-me que este último e comovente exemplo de
humildade tem um valor mais duradouro para A.A. que qualquer publicidade
espetacular ou mausoléu majestoso”.
Pergunta. – Já sei que
na literatura de A.A. Bill escreveu muito a respeito do anonimato, mas estou
seguro que ele não poderia ter previsto a explosão tecnológica moderna. Como
protegemos o anonimato on-line?
Resposta. – A
comunicação em A.A. nos dias atuais flui de um alcoólico para outro através da
tecnologia de ponta, de uma maneira relativamente aberta que vai evoluindo com
muita rapidez. A proteção do anonimato é a preocupação principal dos membros,
cada vez mais numerosos, que acessam a Internet.
Um recurso orientador da experiência compartilhada de A.A.
referente aos sítios da Web é o artigo de serviço do ESG “Perguntas frequentes a respeito dos sítios Web de A.A.” (N.T.:2). A pregunta de número 7 diz: “E, enquanto ao anonimato?”. Sua
resposta: “Observamos todos os princípios
e Tradições de A.A. em nossos sítios Web. Uma vez que o anonimato é ‘o
alicerce espiritual das nossas Tradições’,
praticamos o anonimato em todo momento em todos os sítios Web de A.A. Um sítio
Web de A.A. é um meio de comunicação público que tem a capacidade de alcançar a
audiência mais diversificada e numerosa possível e, portanto, é necessário
valermo-nos da mesma proteção que utilizamos diante da imprensa, do rádio e o
cinema.
Ao utilizar os meios
digitais, os membros de A.A. são responsáveis pela proteção do seu próprio
anonimato e o dos demais. Quando enviamos mensagens de texto ou escrevemos num
blog devemos assumir que estamos fazendo uma divulgação pública. Quando
quebramos nosso anonimato nestes fóruns, é possível que, inadvertidamente,
quebremos o anonimato de outros”. (Ver “Guia de Orientação na Internet”, Junaab,
código 245).
Para mais informação sobre o anonimato “on-line”, ver o folheto “Compreendendo o Anonimato”, (ao lado) (N.T.:3) recém-reimpresso com nova capa contendo arte e
símbolos para representar a grande variedade
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