Box 4-5-9, Abr. Mai./1984 (pág. 4-5) => http://www.aa.org/newsletters/es_ES/sp_box459_april-may84.pdf
Titulo original: “Donde se Origina em Realidad la Conciencia de
Grupo Informada”
“Lembro que
certa vez, quando eu era ainda principiante e crítico, disse a um veterano que
o Grupo estava louco. Disse-me que fosse para um canto da sala e fala-se aquilo
para mim mesmo. Ainda demorou muito tempo para perceber que naquele momento
começava a entender que uma consciência de Grupo esclarecida inicia-se no
próprio indivíduo”.
Assim iniciou David L.,
um Delegado do Novo México, uma discussão sobre “A importância de uma consciência de Grupo esclarecida”, o tema de
apresentação no Fórum Regional do Sudeste, em Denver, Colorado, em dezembro
passado.
Fazendo observar que “esclarecer” significa “instruir”, ou “guiar” ou “iluminar”;
David disse que o conceito oposto é “ocultar”.
“Enquanto à minha própria conduta, embora
nunca oculte alguma coisa a nenhum principiante intencionalmente, faço o mesmo
deixando que o principiante divague, adiando discussões sobre a necessidade de
ter um Grupo base ou de assisti uma reunião de consciência de Grupo. Irrito-me
quando este mesmo principiante - sem consultar a consciência do Grupo, pinta a
sala de reunião de roxo. A verdadeira bobagem é que se pintasse a sala de
branco ou azul ou outra cor do meu agrado, e possível que eu não disse-se nada
a respeito da consciência de Grupo. Assim, que o processo da consciência de
Grupo esclarecida, comece com a intenção de cada pessoas estar o melhor
informada possível; somente desta maneira, eu posso conceder este privilégio ao
principiante. De acordo com a minha experiência, A.A. raramente tem problemas
que não sejam procedentes de uma consciência de Grupo não esclarecida, por
exemplo, não contribuir com os órgão de serviço; ou ter caciques ao invés de
servidores de Grupo”.
Para que a consciência
de Grupo se mantenha verdadeiramente esclarecida, David oferece as seguintes
sugestões:
1. Como
indivíduos devemos nos assegurar de estar bem informados a respeito do modo de
vida de A.A., ler sua literatura e nos dispor a compartilhar com os
principiantes. “Temos que estar bem informados sobe as
nossas Doze Tradições: o futuro da Irmandade depende da nossa compreensão das
mesmas. Considere o que aconteceu cos os Washingtonianos (um movimento de
esforço pessoal muito promissor, que existiu entre os alcoólicos na década de 1840).
Se houvessem tido nossas Tradições, esta
sociedade ainda estaria viva e com boa saúde”.
2. Devemos
conhecer e participar da nossa estrutura de serviço. “Em A.A. me
ensinaram a acreditar que o serviço é ‘dar para ter’, aquele velho paradoxo de A.A. que se manifesta nas diversas
atividades, desde arrumar a sala ou faze visitas de Décimo Segundo Passo, até
se assegurar de que a mensagem seja levada aos presídios e hospitais. Não posso
separar a recuperação do serviço”.
3. Compreender
a necessidade de celebrar reuniões de consciência de Grupo. “Não estou
dizendo reuniões às quais comparecem dois ou três veteranos membros do Comitê
de Serviços, que tomam todas as decisões pelo Grupo. Quero dizer uma reunião
separada, planejada para tomar a consciência de Grupo referente a assuntos que
afetam o Grupo ou A.A. na sua totalidade. Se um par de veteranos faz tudo, como
podemos dizer aos principiantes que não temos um sistema de hierarquia em
A.A.?”.
4. Ter
consciência de que realmente há líderes em A.A. – servidores fieis que não mandam, como se explica em nossas
Tradições e com mais detalhe no “Manual
de Serviço de A.A.”. “Tomei
conhecimento de que é possível que eu não seja bom para o meu Grupo; é possível
que eu tente satisfazer minhas próprias necessidades egoístas. Ou posso me
entregar ao Grupo com vontade de servir. Por outro lado, um Grupo também pode
não ser bom para mim. Certa vez um padrinho me disse: ‘David, se o seu
Grupo permite que você vire um ‘peixe
gordo’, o Grupo não é apropriado para você’. Ele tinha razão”.
Concluindo, David L. falou de sua crença de que, “defrontar-se com a consciência de Grupo se
torna mais fácil se confiarmos na Oração da Serenidade. A serenidade a coragem
e a sabedoria foram sempre essenciais. Conforta-me saber que nosso Poder
Superior, ou Deus como eu quero chama-lo, na realidade se manifesta em nossa
consciência de Grupo. Quero que A.A. sobreviva para mim, para meu filho e para
os membros futuros que ainda não viram a luz; e isto exige que eu me torne
responsável. Deus cuidará de nós”.
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