Box 4-5-9, Abril/Maio 2008 (pág. 5-6) => http://www.aa.org/newsletters/es_ES/sp_box459_april-may08.pdf
Título original: “‘Literatura
aprobada por la Conferencia: Una poderosa expresión de la unidad de A.A.”.
Vamos supor hoje, como o fez Bill W. em 1964, que a Irmandade não tivesse sua
literatura. “Suponhamos que durante os
últimos vinte e cinco anos A.A. não tivesse publicado nada – nenhum livro nem
folheto. Precisamos de pouca imaginação para verificar que, chegados os dias de
hoje, nossa mensagem teria sido totalmente desvirtuada. Nossas relações com a
medicina e a religião seriam totalmente confusas. Os alcoólicos não iriam nos
levar a sério e para o público em geral não pesaríamos de um obscuro enigma.
Sem ter sua literatura, A.A. sem duvida teria estagnado num emaranhado de
controvérsia e desunião”, ele disse (A linguagem do coração).
Em
toda a história de A.A., cada vez que houve uma preocupação específica entre
seus membros, invariavelmente apareceu um livro, um boletim ou um folheto para
expressá-la, exatamente como ocorreu quando se publicou em 1939 o histórico livro “Alcoólicos
Anônimos”.
Porém,
não havia uma padronização da literatura de A.A. até que, em 1951, a primeira Conferência de
Serviços Gerais recomendou que “a
literatura de A.A. deveria ter a aprovação da Conferência” – assegurando
assim, que a literatura tinha sido submetida ao rigoroso e minucioso exame do
conjunto de comitês, que desde então tem protegido a integridade da mensagem de
A.A. O texto da recomendação, ou, Ação Recomendável, como se designa agora,
reforça que não se implica um desejo de revisar, corrigir ou censurar os
materiais não-A.A.: “O objetivo é
oferecer, no futuro, uma forma de distinguir a literatura oficial de A.A., da
literatura publicada local ou regionalmente pelos grupos ou por fontes não
A.A.”.
Desde
1951, a maior parte da literatura de
A.A. esteve claramente cunhada com os dísticos “Esta é uma literatura aprovada pela Conferência de Serviços Gerais de
A.A.”. Durante muitos anos esta autenticação foi acompanhada de um logotipo
que consistia de um triângulo com a sigla AA, inscrito num círculo com as
palavras Conferência de Serviços Gerais
margeando o interior do círculo. Mais tarde, em 1994, a Conferência recomendou que fosse retirado o logotipo
daquela designação e é assim que aparece até os dias de hoje.
O
material de serviço, composto principalmente por artigos informativos (por
exemplo, este texto), boletins e Guias de A.A., não devem ser confundidos com a
literatura aprovada pela Conferência, uma vez que esta sempre é produzida como
resultado das Ações Recomendáveis da Conferência, e os materiais para serviço
são criados como uma resposta às necessidades expressas pelos membros para
obter informação sobre assuntos diversos que vão desde “Temas sugeridos para reuniões de discussão” até mapas regionais. O
material de serviço é atualizado frequentemente para refletir a experiência atual
de A.A. e atender as recomendações da Conferência.
O
material de serviço de A.A. não passa pelo processo de aprovação da Conferência
porque não seria prático submeter literatura atualizada regularmente, e muito
menos as publicações mensais ou bimensais como Grapevine e Box 4-5-9 (no Brasil
seria o caso da Vivencia, Bob Mural e outros), ao longo processo de aprovação
pela Conferência. Entretanto, grande parte do conteúdo dos artigos de serviço é
retirada de publicações aprovadas pela Conferência e resume por semelhança a
experiência compartilhada da Irmandade. Igualmente à literatura aprovada pela
Conferência e os materiais audiovisuais, os artigos de serviço podem ser
obtidos diretamente no ESG.
Os materiais aprovados pela Conferência – que incluem a maioria de
nossos livros, folhetos e materiais audiovisuais estão protegidos por direitos
autorais (copyright). È permitido às publicações locais de A.A. a reimpressão
dos Passos, das Tradições e dos Conceitos, e citar uma frase ou um parágrafo
curto retirados de textos da literatura de A.A. tais como o Livro Azul e
folhetos aprovados pela Conferência sem a obtenção prévia de permissão por
escrito. Nestes casos deve-se indicar a origem do texto para assegurar a
proteção dos direitos autorais da nossa literatura. Depois de um texto extraído
de um livro ou folheto deve-se indicar: “Reimpresso
de (título da publicação, número da página) com permissão de A.A. World
Services, Inc.”.
Muitos grupos perceberam que é
importante a forma e o lugar em que se expõe a literatura na sala de reunião. O
ideal e colocá-la num lugar bem visível e devidamente protegida para evitar que
alguém possa desviá-la indevidamente. Também é uma boa ideia fazer uma clara
separação nos expositores da literatura aprovada pela Conferência de outras
publicações não-A.A. Os ingressantes ou visitantes poderão pegar um livro,
folheto ou boletim publicado por uma entidade alheia e receber informação
errada a respeito do que A.A. é ou não é. O texto do preâmbulo que diz “... Alcoólicos Anônimos não está ligada a
nenhuma religião, nenhum movimento político, nenhuma organização ou
instituição; não apoia nem combate causa alguma”, pode confundir algumas
pessoas ao ver publicações a respeito de saúde, religião misturadas com a
literatura de A.A.
Uma Ação Recomendável da Conferência de
1986 disse: “Que se reafirme o espírito da Ação Recomendável de 1977 referente ás exibições de
literatura nos grupos e recomenda-se que sejam incentivados a exibir e vender
unicamente a literatura publicada e distribuída pela Oficina de Serviços
Gerais, Grapevine de A.A. e outras entidades de A.A.”.
Hoje em dia pode-se encontrar toda
literatura e material de serviço no catálogo “Literatura aprovada pela Conferência e outro material de serviço”
disponível no ESG também “on line” em
www.aa.org. Os comitês de serviço de
A.A. que trabalham com os profissionais podem encontrar a literatura pertinente
em linha no sítio de A.A. na Web clicando em “Informação para os profissionais”.=> http://www.aa.org/lang/sp/subpage.cfm?page=8
Em 2001,
numa assembleia de área em Saskatchewan, Canadá, Valeri O., membro do pessoal
do ESG, falou sobre o papel que desempenha a literatura em “viver os princípios de A.A. em todos os nossos assuntos. Toda nossa
literatura está baseada na Primeira Tradição – ‘Nosso bem-estar comum deve
estar em primeiro lugar: a reabilitação individual depende da unidade de A.A.’ Para mim, toda a literatura que é o
resultado das decisões da consciência de grupo representa a forma mais elevada
da unidade de A.A....Pode haver outra literatura que nos tenha sido útil em
nossa recuperação, porém na sua maioria, os membros se referem voluntariamente
nas reuniões de A.A., apenas á literatura aprovada pela Conferência. Fazemos
isto para não confundir o recém chegado e para transmitir a mensagem de A.A.
tal como nós a recebemos”.
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