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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

3.6. Reuniões de A.A. em instituições de tratamento



Box 4-5-9, Ago. Set. / 1987 (pág. 8) => http://www.aa.org/newsletters/es_ES/sp_box459_aug-sept87.pdf
Título original:Los que Abusan de Sustancias Quimicas, y las Reuniones de A.A.”

Um problema enfrentado pelos AAs que levam a mensagem às instituições de tratamento é a quantidade, cada vez maior, de adictos não alcoólicos que se tratam nesses centros. Com frequência, os procedimentos que tratam da assistência a estes pacientes nas reuniões de A.A. não estão suficientemente claros, e esta falta de precisão pode causar problemas a estes membros que levam a mensagem. A política de A.A. respeito aos adictos não alcoólicos, frequentemente não é conhecida pelos responsáveis pela instituição e os membros do Comitê de Instituições de Tratamento – CIT vem-se obrigados a lhes falar a esse respeito.
Algumas instituições de tratamento têm a tendência a reunir alcoólicos e os que abusam de outras substâncias químicas numa só categoria, supondo que sofram da mesma adição, e o tratamento reflete este enfoque. Certamente, as instituições têm suas razões e os motivos adequados para conduzir o tratamento dessa maneira. Entretanto, os AAs que levam a mensagem com frequência descobrem que os responsáveis por estas instituições incentivam os adictos não alcoólicos a assistir as reuniões de A.A. dentro de suas instalações. Ademais, devido à eficácia do programa de A.A. ao prestar ajuda e apoio aos alcoólicos no postratamento, com frequência aconselham também os adictos não alcoólicos a procurar A.A. após receberem alta da instituição. Neste caso, os métodos da instituição de tratamento se contrapõem às Tradições de A.A.
O Comitê de Instituições de Tratamento – CIT tem a responsabilidade de informar os administradores e o pessoal clínico das instituições sobre a unicidade de propósito de A.A. Compete também a estes Comitês instruir estes profissionais sobre a política e as Tradições de A.A. As reuniões de A.A. que se realizam dentro de uma instituição de tratamento não podem ser “reuniões sobre o abuso de substâncias químicas”, mas, apenas para alcoólicos – incluindo os alcoólicos com outras adições. Mesmo sendo difícil e levando muito tempo para explicar ao pessoal das instituições de tratamento a necessidade de se ater à política de A.A. referente a esta questão, a experiência nos demonstra que a comunicação é mais efetiva quando os AAs o fazem de maneira generosa e com espírito de cooperação.

Extraído do Livro de Trabalho com as Instituições de Tratamento

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