Box 4-5-9, Dez. /2013 (pág. 6) => http://www.aa.org/newsletters/es_ES/sp_box459_holiday13.pdf
Título original: “Finanzas del grupo”
A “responsabilidade fiscal” não é um termo que muitos alcoólicos
ativos houvessem podido aplicar a si próprios antes de encontrar a recuperação.
Mas uma vez que alcançam a sobriedade e se integram a A.A., muitos
experimentaram uma transformação no que se refere ao dinheiro e à
responsabilidade e chegaram a reconhecer a importância da autossuficiência ao
executar o serviço do Décimo Segundo Passo.
É preciso pagar o aluguel, comprar
literatura, publicar listas de reuniões locais. Sem dinheiro, estes serviços
básicos – e outros, não poderão ser realizados e é possível que os alcoólicos
que buscam a recuperação nunca encontrem o caminho de A.A.
Como
disse Bill W.: “...Nossa maneira de vida
espiritual estará assegurada às futuras gerações se, como Irmandade, não cairmos
na tentação de aceitar dinheiro de fontes alheias. Mas isto nos deixa com uma
responsabilidade – que todo membro deve compreender. Não podemos ser tacanhos
quando o tesoureiro do nosso Grupo passa a sacola. Nossos Grupos, nossas Áreas
e A.A. na sua totalidade não funcionam a menos que disponhamos de serviços
adequados e sejam pagos os gastos consequentes” (“A Linguagem do Coração” – Junaab, código 104, pág. 261/3).
Com o aumento do número de membros,
manter estes serviços requereu uma contínua responsabilidade fiscal. Em alguns
casos, os Grupos vêm-se enfrentados com assuntos financeiros inesperados
relacionados com a manutenção das contas bancárias do Grupo e a obtenção de um
seguro apropriado para os lugares de reunião.
Por exemplo, cada vez com mais
frequência os bancos pedem aos Grupos de A.A. dos EUA que apresentem um número
federal de identificação (equivalente ao
CNPJ no Brasil) ao abrir uma conta corrente ou de poupança. E os
proprietários dos locais podem pedir que os Grupos de A.A. tenham cobertura de
seguros.
A Conferência de Serviços Gerais e o
Escritório de Serviços Gerais – ESG prepararam uma série de procedimentos para
ajudar os membros e os Grupos de A.A. a tratar de maneira eficiente muitas
destas responsabilidades fiscais e legais, reconhecendo, entretanto, que no
referente às finanças do Grupo, as formas de agir costumam variar de acordo com
as leis, regulamentos e costumes locais.
O primeiro passo para obter um
número de identificação federal para os Grupos dos EUA, é preencher e
apresentar o formulário SS-4, que pode ser obtido em qualquer posto do Serviço
de Arrecadação de Impostos ou no sítio Web do IRS em www.irs.gov. Cada Grupo de A.A. deverá solicitar
seu próprio número; é possível que o Grupo ache conveniente solicitar a isenção
de impostos. Para obter mais informações, ver a publicação 557 do IRS “Tax-Exempt Status for Your Organization”
- http://www.irs.gov/publications/p557/ch01.html.
De maneira geral, pode ser conveniente consultar um contador local para se
inteirar melhor sobre estes assuntos.
Na parte que se refere aos seguros,
muitos Grupos cooperam com a administração do local em que se reúnem adquirindo
uma cláusula de responsabilidade na apólice de seguro do prédio; mas, para
obter informações mais precisas sobre os regulamentos locais, será útil
consultar uma agencia de seguros da localidade.
“A
autossuficiência: onde se juntam a espiritualidade e o dinheiro” (SF-3)
=>
http://www.aa.org/lang/sp/catalog.cfm?category=5&product=85,
e o “Guia de A.A. sobre as Finanças”
(SMG-15) =>http://www.aa.org/sp_pdfs/smg-15_finance.pdf,
oferecem informação detalhada a respeito de como abrir uma conta bancária,
conseguir um número de identificação de impostos e obter cobertura de seguros
para o Grupo.
“Todos
e cada um dos serviços de A.A. estão encaminhados para tornar possível a
realização de mais e melhores trabalhos de Décimo Segundo Passo, seja para
tratar de um local de reunião de Grupo, de um Escritório Central de Intergrupo
para facilitar a hospitalização e o apadrinhamento, ou a Sede de Serviços
Mundiais para manter nossa unidade e assegurar a eficácia em todas as partes do
mundo.
Estas
agências de serviços, embora não sejam muito custosas, são absolutamente
essenciais para o nosso desenvolvimento - para a nossa sobrevivência como
Irmandade. Seus gastos são uma obrigação coletiva, que recai diretamente sobre
todos nós. Manter nossos serviços é, de fato, reconhecer que A.A. deve
funcionar em todas as partes com potência total – e que, de acordo com nossa
Tradição de autossuficiência, nós vamos pagar a
conta”, escreveu Bill W. no artigo “A
Tradição de Autossuficiência de A.A.” na página 412 do livro “A Linguagem do Coração” - Junaab, código 104.
Bom, isso é responsabilidade
fiscal.
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