Box 4-5-9, Oct. Nov. / 1998 (Pág. 6) => http://www.aa.org/newsletters/es_ES/sp_box459_oct-nov98.pdf
Título original: “Cómo hacer
una visita de Paso Doce a la antigua usanza”.
Uma vez que na atualidade (1998), muitos
centros de tratamento estão fechando as portas, cada vez mais membros de A.A.
estão à procura de guias sobre como fazer uma visita de Décimo Segundo Passo à
moda antiga.
O Comitê de Literatura
da Conferência de 1998 considerou a possibilidade de publicar um folheto
sobre as visitas do Décimo Segundo Passo que a Área 23 de Kansas tinha
preparado e estava utilizando. Embora os membros deste Comitê fossem da opinião
de que seria bom utilizar este material a nível local reforçaram a importância
do Quinto Capítulo do Livro Grande e de buscar orientação através do
apadrinhamento, a experiência dos veteranos e as mesas de trabalho.
Uma mesa de trabalho
deste tipo foi organizada na primavera passada pelo Plantão Telefônico do
Intergrupo da área de Elmira, Nova York. O Segundo Seminário do Décimo Segundo
Passo da Área tinha um programa baseado no material do ESG, titulado “Formato
sugerido para uma Mesa de Trabalho”. Da experiência do Seminário saíram algumas
sugestões para os Guias. Uma vez que foram de grande utilidade, o Comitê deseja
compartilhá-las com o ESG na expectativa de que possam ser úteis para outros:
1)
Devolver
as chamadas tão logo seja possível. Chame unicamente para ouvir, compartilhar e fixar hora e lugar para se
encontrar – não em um bar. Se o chamam de um bar, vá até lá apenas para
recolher a pessoa e, no melhor dos casos, leva-la a uma reunião.
2)
Se
possível, faça as visitas de Decimo Segundo Passo
acompanhado de um membro do mesmo sexo. As visitas do Decimo Segundo
Passo podem ser pesadas e é mais seguro quando se tem companhia. Além do mais,
quatro olhos vêm mais que dois Seja pontual e mantenha a boa aparência.
3)
Façam
a visita de Decimo Segundo Passo quando a pessoa estiver sóbria ou quase. As visitas a alcoólicos embriagados raramente são
bem sucedidas, devido às lacunas mentais. Aguarde até a bebedeira passar ou que
tenha um intervalo de lucidez, mas que ainda esteja tremendo.
4)
Se
possível, ao fazer uma visita na residência separar o alcoólico da família
(sugerir Al-Anon para os membros da família). Ter muitas pessoas se intrometendo pode influenciar
com sua opinião a respeito do “tipo mau” e pode criar confusões. Aprender com
membros mais experientes a melhor maneira de se relacionar com a família ou as
pessoas próximas que estejam presentes e aprender quando é mais prudente ir
embora do que ficar.
5)
Se
achar necessário sugerir desintoxicação/reabilitação. Se lhes parecer mais adequado, entendam-se com a
família ou seus próximos, com a permissão do interessado se possível, para
negociar uma internação. Se parece que a situação vai criar um clima de
violência, é melhor ir embora.
6)
Contem-lhe
como eram (sua própria história). Não moralizem nem façam sermões; não qualifiquem a pessoa em questão como
alcoólico. Esta decisão cabe unicamente à pessoa, assim como a de retirar as
bebidas da casa. Contem detalhadamente seus próprios sintomas, costumes de
beber e outras experiências pessoais com o álcool.
7)
Digam-lhe
o que conhecem da doença do alcoolismo. Digam à pessoa que esta é uma doença progressiva que pode levar à loucura
ou à morte prematura. Descrevam as condições do corpo, da mente e do espírito
que acompanham o alcoolismo.
8)
Contem-lhe
exatamente o que lhes aconteceu. A pessoa provavelmente irá querer saber quanto tempo tem em A.A., como
conseguiram e continuam mantendo a sobriedade.
9)
Falem
de sua experiência em A.A. Expliquem-lhe como A.A. tem dado bons resultados para vocês, e lhes
ajudou a recuperar a cordura e manter a sobriedade; como foram conduzidos a se
dispor a aceitar um poder superior a si próprio. Utilizem linguagem simples e
evitem a indução a preconceitos respeito a termos e conceitos religiosos.
10) Contem-lhe como é agora – seu
programa de recuperação e sua espiritualidade. Façam um resumo do programa de ação de A.A. e
ressaltem que isto não o final triste (não beber preferentemente), mas o começo
de uma nova vida gratificante baseada em princípios espirituais.
11) Deixem uma lista de horários de
reuniões, folhetos de A.A. e seu número de telefone; voltem a fazer outra
visita e voltem a chamar por telefone. Ofereçam-se para voltar e responder outras perguntas e para facilitar o
transporte às reuniões. Mencionem as reuniões de Al-Anon aos familiares e
outros achegados.
12) Tenha presente que o sucesso está
em que todos nós nos mantemos sóbrios. A experiência prática demonstra que não há nada que assegure a imunidade
à bebida como o trabalho do Decimo Segundo Passo intensivo com outros
alcoólicos.
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