Box 4-5-9, Out. Nov. / 1989 (pág. 9-10) => http://www.aa.org/newsletters/es_ES/sp_box459_oct-nov89.pdf
Título original: “Los enviados de las cortes: la comunicación
les facilita su transición a A.A."
A experiência indica que inúmeros alcoólicos enviados a A.A. pelos
Tribunais durante a última década estão hoje comodamente sóbrios na Irmandade.
Isto aconteceu com regularidade principalmente onde os Comitês de Comunicação
com a Comunidade Profissional – CCCP´s, e os funcionários dos Tribunais
mantiveram uma comunicação clara e aberta.
Como enfrentaram estes Comitês os
problemas que se apresentaram – desde a chegada de muitos principiantes a um único
Grupo até as quebras de anonimato ocasionadas por assinar as fichas de
presença? Alguns Grupos informam que muitos dos enviados pelos Tribunais (e
pelas instituições de tratamento) assistem às reuniões manifestando má vontade,
não têm “o desejo de parar de beber” e
perturbam as reuniões. Outros Grupos procuraram meios para cortar totalmente
esta afluência. Em um Estado, os Grupos viram-se inundados pelos enviados até o
ponto de a assembleia de Área votar por não assinar as fichas de presença.
Estas e outras preocupações aos
CCCP´s. A seguir, aparecem algumas abordagens que parece terem dado certo para
alguns Comitês que entraram em contato com o Escritório de Serviços Gerais –
ESG, com o objetivo de compartilhar suas experiências:
- Facilitar
ao Juiz e aos funcionários do programa uma lista contendo todas as
reuniões de A.A. dentro da Área sob jurisdição do Tribunal e pedir que
enviem pessoas às reuniões de acordo com um plano rotativo para evitar a
superlotação das reuniões.
- Pedir
aos oficiais dos programas de DWI (driving
while intoxicated, ou,
livremente, “dirigir embriagado”), que enviem as pessoas unicamente
às reuniões abertas onde há mais possibilidades de que “tirem as tampas
dos ouvidos e as coloquem na boca” e tem menos chances de serem
inconvenientes. Depois que saibam como funciona A.A., podem tomar suas
decisões pessoais a respeito de participar das reuniões fechadas.
- Realizar reuniões semanais de orientação de
A.A. no local do Tribunal, com oradores representantes de todos os Grupos
do Distrito seguindo um plano de rotatividade. Ou, cooperar com os
Tribunais e os funcionários do programa de liberdade vigiada para celebrar
reuniões nas “escolas” de DWI.
- Nos casos em que o Tribunal ordenou os réus
que consigam a assinatura de provas de assistência às reuniões de A.A.:
Alguns Grupos não assinam essas fichas ate o encerramento da reunião para
ajudar no controle dos que vão embora antes do fim da reunião. Outros
Grupos têm um carimbo com o nome do Grupo para proteger o anonimato
pessoal. Um Grupo apresenta aos enviados “fichas de desejo” por
cada incremento de 24 horas e ao invés de considerar o cartão do Tribunal
uma “sentença”, a considera um “certificado de presente”.
- Acima
de tudo, e preciso se comunicar com os funcionários do Tribunal.
Dizer-lhes que estamos dispostos a cooperar com eles; ao mesmo tempo, não
fazer nenhum comentário a respeito do seu programa nem lhes dizer como
devem fazer seu trabalho. Se alguns dos programas do Tribunal estão
causando problemas aos Grupos de A.A. de determinada Área, devem ser
estudadas possíveis soluções e trabalhar com os funcionários para
implantá-las. O ESG disponibiliza dois Guias para os CCCP´s, (ainda [2013]
não publicados no Brasil) (*) “Cooperação com os Tribunais e
Programas Semelhantes” e “Formação
de Grupos Locais de Cooperação com a Comunidade Profissional”, resultara
ser de grande utilidade tanto para os CCCP´s, quanto para os membros
individuais que trabalham com os Tribunais e as pessoas que nos enviam.
Sue J. de Westchester,
Nova York, num artigo publicado em “The
Link”, boletim da Área
Sudeste de Nova
York descreve a visita que seu comitê fez recentemente ao escritório local de
liberdade vigiada: “Fomos acolhidos não
apenas calorosamente, mas também com muito entusiasmo” Embora lhes tivessem
pedido para limitar o tempo de A.A. a “menos de uma hora”, resultou que os
membros do Comitê ficaram quase duas horas. “Os
encarregados da liberdade vigiada demonstraram muito interesse e aceitaram
muito agradecidos os folhetos e outra literatura que lhes levamos”.
Richard B., membro do pessoal do ESG
lotado no departamento de Cooperação com a Comunidade Profissional, observa: “Em outras Áreas onde os membros dos Comitês
de CCP se entrevistaram e trocaram ideias com os funcionários dos Tribunais e
outros profissionais interessados, o resultado foi de cooperação e compreensão
mutua. Uma vez que cada vez mais AAs são enviados atualmente pelos
profissionais, a comunicação aberta, no espirito de cooperação amigável é mais
importante que nunca. Haverá mal-entendidos, mas estes não terão porque nos
distrair de ‘colocar a semente de A.A. à disposição de todos’ – como dizem os Guias, ficando sempre
atentos à nossa Tradição de não afiliação e lembrando-nos sempre que o único
inventário que fazemos é o nosso”.
(*)
Para
saber mais:
Você encontra todos os Guias de A.A. em:
http://www.aa.org/lang/sp/subpage.cfm?page=36
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