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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

2.8. A Os enviados pelos Tribunais: A comunicação facilita sua transição para A.A.


Box 4-5-9, Out. Nov. / 1989 (pág. 9-10) => http://www.aa.org/newsletters/es_ES/sp_box459_oct-nov89.pdf
Título original: “Los enviados de las cortes: la comunicación les facilita su transición a A.A."

            A experiência indica que inúmeros alcoólicos enviados a A.A. pelos Tribunais durante a última década estão hoje comodamente sóbrios na Irmandade. Isto aconteceu com regularidade principalmente onde os Comitês de Comunicação com a Comunidade Profissional – CCCP´s, e os funcionários dos Tribunais mantiveram uma comunicação clara e aberta.
            Como enfrentaram estes Comitês os problemas que se apresentaram – desde a chegada de muitos principiantes a um único Grupo até as quebras de anonimato ocasionadas por assinar as fichas de presença? Alguns Grupos informam que muitos dos enviados pelos Tribunais (e pelas instituições de tratamento) assistem às reuniões manifestando má vontade, não têm “o desejo de parar de beber” e perturbam as reuniões. Outros Grupos procuraram meios para cortar totalmente esta afluência. Em um Estado, os Grupos viram-se inundados pelos enviados até o ponto de a assembleia de Área votar por não assinar as fichas de presença.
            Estas e outras preocupações aos CCCP´s. A seguir, aparecem algumas abordagens que parece terem dado certo para alguns Comitês que entraram em contato com o Escritório de Serviços Gerais – ESG, com o objetivo de compartilhar suas experiências:
  1. Facilitar ao Juiz e aos funcionários do programa uma lista contendo todas as reuniões de A.A. dentro da Área sob jurisdição do Tribunal e pedir que enviem pessoas às reuniões de acordo com um plano rotativo para evitar a superlotação das reuniões.
  2. Pedir aos oficiais dos programas de DWI (driving while intoxicated, ou, livremente, “dirigir embriagado”), que enviem as pessoas unicamente às reuniões abertas onde há mais possibilidades de que “tirem as tampas dos ouvidos e as coloquem na boca” e tem menos chances de serem inconvenientes. Depois que saibam como funciona A.A., podem tomar suas decisões pessoais a respeito de participar das reuniões fechadas.
  3. Realizar reuniões semanais de orientação de A.A. no local do Tribunal, com oradores representantes de todos os Grupos do Distrito seguindo um plano de rotatividade. Ou, cooperar com os Tribunais e os funcionários do programa de liberdade vigiada para celebrar reuniões nas “escolas” de DWI.
  4. Nos casos em que o Tribunal ordenou os réus que consigam a assinatura de provas de assistência às reuniões de A.A.: Alguns Grupos não assinam essas fichas ate o encerramento da reunião para ajudar no controle dos que vão embora antes do fim da reunião. Outros Grupos têm um carimbo com o nome do Grupo para proteger o anonimato pessoal. Um Grupo apresenta aos enviados “fichas de desejo” por cada incremento de 24 horas e ao invés de considerar o cartão do Tribunal uma “sentença”, a considera um “certificado de presente”.
  5. Acima de tudo, e preciso se comunicar com os funcionários do Tribunal. Dizer-lhes que estamos dispostos a cooperar com eles; ao mesmo tempo, não fazer nenhum comentário a respeito do seu programa nem lhes dizer como devem fazer seu trabalho. Se alguns dos programas do Tribunal estão causando problemas aos Grupos de A.A. de determinada Área, devem ser estudadas possíveis soluções e trabalhar com os funcionários para implantá-las. O ESG disponibiliza dois Guias para os CCCP´s, (ainda [2013] não publicados no Brasil) (*) “Cooperação com os Tribunais e Programas Semelhantes” e “Formação de Grupos Locais de Cooperação com a Comunidade Profissional”, resultara ser de grande utilidade tanto para os CCCP´s, quanto para os membros individuais que trabalham com os Tribunais e as pessoas que nos enviam.

Sue J. de Westchester, Nova York, num artigo publicado em “The Link”, boletim da Área
Sudeste de Nova York descreve a visita que seu comitê fez recentemente ao escritório local de liberdade vigiada: “Fomos acolhidos não apenas calorosamente, mas também com muito entusiasmo” Embora lhes tivessem pedido para limitar o tempo de A.A. a “menos de uma hora”, resultou que os membros do Comitê ficaram quase duas horas. “Os encarregados da liberdade vigiada demonstraram muito interesse e aceitaram muito agradecidos os folhetos e outra literatura que lhes levamos”.
            Richard B., membro do pessoal do ESG lotado no departamento de Cooperação com a Comunidade Profissional, observa: “Em outras Áreas onde os membros dos Comitês de CCP se entrevistaram e trocaram ideias com os funcionários dos Tribunais e outros profissionais interessados, o resultado foi de cooperação e compreensão mutua. Uma vez que cada vez mais AAs são enviados atualmente pelos profissionais, a comunicação aberta, no espirito de cooperação amigável é mais importante que nunca. Haverá mal-entendidos, mas estes não terão porque nos distrair de ‘colocar a semente de A.A. à disposição de todos’ – como dizem os Guias, ficando sempre atentos à nossa Tradição de não afiliação e lembrando-nos sempre que o único inventário que fazemos é o nosso”.
 (*) Para saber mais:
Você encontra todos os Guias de A.A. em:
http://www.aa.org/lang/sp/subpage.cfm?page=36


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