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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

3.4. Onde se origina a consciência de Grupo Esclarecida


Box 4-5-9, Abr. Mai./1984 (pág. 4-5) => http://www.aa.org/newsletters/es_ES/sp_box459_april-may84.pdf
Titulo original: “Donde se Origina em Realidad la Conciencia de Grupo Informada

“Lembro que certa vez, quando eu era ainda principiante e crítico, disse a um veterano que o Grupo estava louco. Disse-me que fosse para um canto da sala e fala-se aquilo para mim mesmo. Ainda demorou muito tempo para perceber que naquele momento começava a entender que uma consciência de Grupo esclarecida inicia-se no próprio indivíduo”.
            Assim iniciou David L., um Delegado do Novo México, uma discussão sobre “A importância de uma consciência de Grupo esclarecida”, o tema de apresentação no Fórum Regional do Sudeste, em Denver, Colorado, em dezembro passado.
            Fazendo observar que “esclarecer” significa “instruir”, ou “guiar” ou “iluminar”; David disse que o conceito oposto é “ocultar”. “Enquanto à minha própria conduta, embora nunca oculte alguma coisa a nenhum principiante intencionalmente, faço o mesmo deixando que o principiante divague, adiando discussões sobre a necessidade de ter um Grupo base ou de assisti uma reunião de consciência de Grupo. Irrito-me quando este mesmo principiante - sem consultar a consciência do Grupo, pinta a sala de reunião de roxo. A verdadeira bobagem é que se pintasse a sala de branco ou azul ou outra cor do meu agrado, e possível que eu não disse-se nada a respeito da consciência de Grupo. Assim, que o processo da consciência de Grupo esclarecida, comece com a intenção de cada pessoas estar o melhor informada possível; somente desta maneira, eu posso conceder este privilégio ao principiante. De acordo com a minha experiência, A.A. raramente tem problemas que não sejam procedentes de uma consciência de Grupo não esclarecida, por exemplo, não contribuir com os órgão de serviço; ou ter caciques ao invés de servidores de Grupo”.
            Para que a consciência de Grupo se mantenha verdadeiramente esclarecida, David oferece as seguintes sugestões:
1.      Como indivíduos devemos nos assegurar de estar bem informados a respeito do modo de vida de A.A., ler sua literatura e nos dispor a compartilhar com os principiantes. “Temos que estar bem informados sobe as nossas Doze Tradições: o futuro da Irmandade depende da nossa compreensão das mesmas. Considere o que aconteceu cos os Washingtonianos (um movimento de esforço pessoal muito promissor, que existiu entre os alcoólicos na década de 1840). Se houvessem tido nossas Tradições, esta sociedade ainda estaria viva e com boa saúde”.
2.      Devemos conhecer e participar da nossa estrutura de serviço. “Em A.A. me ensinaram a acreditar que o serviço é ‘dar para ter’, aquele velho paradoxo de A.A. que se manifesta nas diversas atividades, desde arrumar a sala ou faze visitas de Décimo Segundo Passo, até se assegurar de que a mensagem seja levada aos presídios e hospitais. Não posso separar a recuperação do serviço”.
3.      Compreender a necessidade de celebrar reuniões de consciência de Grupo. “Não estou dizendo reuniões às quais comparecem dois ou três veteranos membros do Comitê de Serviços, que tomam todas as decisões pelo Grupo. Quero dizer uma reunião separada, planejada para tomar a consciência de Grupo referente a assuntos que afetam o Grupo ou A.A. na sua totalidade. Se um par de veteranos faz tudo, como podemos dizer aos principiantes que não temos um sistema de hierarquia em A.A.?”.
4.      Ter consciência de que realmente há líderes em A.A. – servidores fieis que não mandam, como se explica em nossas Tradições e com mais detalhe no “Manual de Serviço de A.A.”. “Tomei conhecimento de que é possível que eu não seja bom para o meu Grupo; é possível que eu tente satisfazer minhas próprias necessidades egoístas. Ou posso me entregar ao Grupo com vontade de servir. Por outro lado, um Grupo também pode não ser bom para mim. Certa vez um padrinho me disse: ‘David, se o seu Grupo permite que você vire um ‘peixe gordo’, o Grupo não é apropriado para você’. Ele tinha razão”.


Concluindo, David L. falou de sua crença de que, “defrontar-se com a consciência de Grupo se torna mais fácil se confiarmos na Oração da Serenidade. A serenidade a coragem e a sabedoria foram sempre essenciais. Conforta-me saber que nosso Poder Superior, ou Deus como eu quero chama-lo, na realidade se manifesta em nossa consciência de Grupo. Quero que A.A. sobreviva para mim, para meu filho e para os membros futuros que ainda não viram a luz; e isto exige que eu me torne responsável. Deus cuidará de nós”.

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